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1.
Rev. psicanal ; 25(2): http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/view/365/407, 2018.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-987509

RESUMO

Por que e para que escrever diante das perdas? Neste texto, buscamos alguma resposta a essas questões, e juntamo-las ao risco de dizer que é diante da ausência e do vácuo que o escritor escreve, que é separando-se de si mesmo e do mundo sensível imediato que ele obtém a desaparição que lhe pode devolver a aparição. Escrevemos malgré tout e ativados pelo nachleben, ou seja, por este impulso de fazer sobreviver aquilo que não temos mais em nossa presente vida. Seria possível dizer que escrever, nesse caso, se trataria de um modo de escuta e de reparação que empreendemos com nós mesmos, como uma maneira útil e conveniente de elaboração secundária, ou seja, de clarear o que jaz nos andares inferiores de nossa casa interna, propiciando-lhe, pois, efeitos terapêuticos da luz. Cicatrização de lesões après coup, através do belo perigo de uma caneta-bisturi, com a qual incisões purgatórias serão produzidas. Rasgar para reparar, ferir para cicatrizar, fazer do casulo escuro e fechado um ponto de visão, agir por rompimentos e rasgos, romper o casulo da visão que o hábito nos delegou, ver as coisas, os objetos e todos os entes em sua nudez para transformar-se em aprendiz diante de um mundo visto pela primeira vez.


Assuntos
Humanos , Memória , Luto
2.
Rev. psicanal ; 24(2): 341-356, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-912920

RESUMO

O texto coloca em discussão aspectos e questões relativas aos relatos da experiência de encontros de psicanalistas com educadores da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED) e com jovens considerados vulneráveis socialmente. A perspectiva que o conduz advém das áreas das ciências humanas e sociais, como a filosofia, a história e a sociologia, buscando entrelaçamentos críticos com o referencial da prática psicanalítica operada junto ao setting grupal e social. Tendo sido objeto de uma apresentação oral, não comporta a citação de referências bibliográficas, tendo-se procurado, nesta versão adaptada, manter fidelidade à sua primeira apresentação no XVIII Simpósio de Psicanálise da Infância e Adolescência: impasses contemporâneos na psicanálise, promovido e realizado na Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, em junho de 2016(AU)


This text considers issues and questions related to experiential accounts of meetings between psychoanalysts, educators from the City Education Department of Porto Alegre (SMED), and socially vulnerable youth. The perspective guiding this enquiry stems from diverse areas of the human and social sciences, such as philosophy, history and sociology, seeking to create critical links referenced to psychoanalytic practice developed in conjunction with social and group settings. Having been originally delivered as an oral presentation, the paper does not provide citations or bibliographical references, having sought, in this adaptation, to keep the spirit as faithful as possible to its first presentation at the XVIII Psychoanalysis Symposium on Childhood and Adolescence: contemporary impasses in psychoanalysis, underwritten and produced by the Psychoanalytic Society of Porto Alegre, in June 2016(AU)


El texto pone en discusión aspectos y cuestiones relativos a informes sobre la experiencia de los encuentros de los psicoanalistas con profesores del Departamento Municipal de Educación de Porto Alegre (SMED) y con jóvenes considerados socialmente vulnerables. La perspectiva que nos orienta proviene de las áreas de las ciencias humanas y sociales, como la filosofía, la historia y la sociología, en busca de entrelazamientos críticos referenciados a una práctica psicoanalítica operada conjuntamente con los entornos grupal y social. Por haber sido una presentación oral, no incluye referencias bibliográficas, habiendo buscado en esta versión adaptada mantener una fidelidad con su primera presentación en el XVIII Simposio de Psicoanálisis de la Infancia y Adolescencia: impasses contemporáneos en el psicoanálisis, promovido y realizado en la Sociedad Psicoanalítica de Porto Alegre, en junio de 2016(AU)


Assuntos
Terapia Psicanalítica , Carência Psicossocial , Ensino
3.
Ide ; 34(52): 185-192, ago. 2011.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-59075

RESUMO

Neste ensaio, desenvolvo algumas conjecturas sobre os muito estudados talentos de Eros para vincular objetos, emoções e ideias, assim como sobre a operação do amor no setting da psicanálise. A meu ver, uma das principais tarefas do psicanalista, por meio da própria oscilação constante entre “paciência” e ”segurança” (entre as posições esquizoparanoides e depressivas, em Bion), resulta na mútua elaboração das sucessivas perdas que todos os indivíduos diariamente sofrem. Entendo, dessa forma, o fardo do amor [contra(trans)ferencial] em psicanálise como propiciando um continente adequado para a vivência de lutos compartilhados, assim como pela sua qualidade de não apenas criar, como ainda cortar laços.(AU)


In the present essay the author develops her conjectures about the extensively explored powers of Eros to engender links among objects, emotions, ideas and the effectiveness of love in the psychoanalytic setting. The author understands that one of the main tasks of the psychoanalyst lies in working-through his own unceasing alternation between “patience” and “security” (Bion) so as to realize, with the patient, the succession of losses every human being encounters in daily life. In this way, one of burdens of [counter(trans)ferencial] love in psychoanalysis is to serve as a container for an experience of shared mourning by its ability to link and, as importantly, to sever links.(AU)


Assuntos
Amor , Encenação , Segurança
4.
Ide (São Paulo) ; 34(52): 185-192, ago. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-642824

RESUMO

Neste ensaio, desenvolvo algumas conjecturas sobre os muito estudados talentos de Eros para vincular objetos, emoções e ideias, assim como sobre a operação do amor no setting da psicanálise. A meu ver, uma das principais tarefas do psicanalista, por meio da própria oscilação constante entre “paciência” e ”segurança” (entre as posições esquizoparanoides e depressivas, em Bion), resulta na mútua elaboração das sucessivas perdas que todos os indivíduos diariamente sofrem. Entendo, dessa forma, o fardo do amor [contra(trans)ferencial] em psicanálise como propiciando um continente adequado para a vivência de lutos compartilhados, assim como pela sua qualidade de não apenas criar, como ainda cortar laços.


In the present essay the author develops her conjectures about the extensively explored powers of Eros to engender links among objects, emotions, ideas and the effectiveness of love in the psychoanalytic setting. The author understands that one of the main tasks of the psychoanalyst lies in working-through his own unceasing alternation between “patience” and “security” (Bion) so as to realize, with the patient, the succession of losses every human being encounters in daily life. In this way, one of burdens of [counter(trans)ferencial] love in psychoanalysis is to serve as a container for an experience of shared mourning by its ability to link and, as importantly, to sever links.


Assuntos
Amor , Encenação , Segurança
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